É difícil escolher as palavras sob a pena de serem mal prenunciadas… há instantes tinha mil coisas a dizer-te e agora as ideias desaparecem como moedas no fundo do saco...
Estarei aqui para falar nos acasos, ou nas correntes energéticas que nos ligam uns aos outros e de súbito nos separam, com o receio de serem falsos caminhos?
A final o que nos uniu? É a questão que me coloco sempre que relembro aquela noite fria em que surgiste... em que me guias-te para força do nosso sangue, da nossa essência, para o sentimento de leveza que era sentir um ser espelho da nossa alma…
Nesse dia, nessa hora, pus em ti, nem eu sei que esperança, nem eu sei que desejo… um sentimento maior que nós, e melhor e mais Puro…
Respeito e admiro tanto a tua natureza, os teus ensinamentos, a tua crença, o teu sangue…
Talvez tenha encontrado em ti a energia e a fé que me faltava…