quarta-feira, novembro 08, 2006


Culto ao progresso

Em meados do século XVIII, Denis Diderot, afirmou que “ é preciso deitar aos pés todas as velhas crenças; ultrapassar as barreiras que a razão jamais levantou; permitir às artes a às ciências uma liberdade que lhes é tão preciosa (…) precisaremos de uma época de racionalistas que não procurem mais as normas e as leis nos autores passados, mas não na natureza…”
Vivia-se a época da luz, onde os iluministas colocavam a razão em primeiro plano, concebiam o conhecimento, as ciências como meio de libertar o Homem da servidão, dos preconceitos, dos erros e injustiças, que marcavam a sociedade.
Lutava-se pelo progresso e bem-estar da população, era considerado um direito natural, isto é, todas as condições de nascimento da natureza física e biológica dos seres.
Para os iluministas, a crença na Natureza chegou a criar uma nova religião – a religião Natural – segundo a qual o Bem se identificava com o prazer e o Mal com a dor. Estas ideias estiveram na origem de novas posturas religiosas, como as do ateísmo e do deísmo.
A ampla divulgação e aceitação do iluminismo foi fruto do dinamismo dos seus cultores que espalharam a sua acção sela literatura, pelo ensino, pela política, pelas artes e pela ciência.
Durante o século XVIII e XIX, o período da Luz predominou, sendo a meio do século XIX invadida por novos conceitos, que levaram à sua extinção…